Novas Regras para Uso de Celular nas Escolas: O Que Muda?
O uso de celular nas escolas ganhou novas diretrizes com a publicação da Resolução CNE/CEB nº 2/2025. Essas regras visam integrar a tecnologia ao ambiente escolar de forma pedagógica, promovendo a cidadania digital entre os estudantes.
Com a iniciativa do Conselho Nacional de Educação (CNE), o uso de dispositivos digitais será orientado estrategicamente, garantindo que sejam utilizados para atividades educacionais e não como distrações.
Diretrizes do Conselho Nacional de Educação
As diretrizes do Conselho Nacional de Educação (CNE) estabelecem um novo marco para o uso de celulares nas escolas brasileiras. A Resolução CNE/CEB nº 2/2025 foi aprovada com o intuito de integrar a tecnologia ao ambiente escolar de forma responsável e pedagógica. Essa iniciativa é parte do programa Estratégia Nacional Escolas Conectadas (Enec), que visa ampliar a cidadania digital entre os estudantes.
Uma das principais diretrizes é que o uso de celulares deve ser mediado por educadores, garantindo que os dispositivos sejam utilizados apenas para atividades pedagógicas. Isso significa que os alunos poderão acessar conteúdos digitais, realizar pesquisas e participar de atividades interativas, desde que sob a supervisão de um professor.
Além disso, a resolução determina que o uso de celulares deve ser adaptado às diferentes etapas de ensino. Para a educação infantil, por exemplo, o uso é restrito a situações específicas e sempre com a presença de um educador. Já no ensino fundamental e médio, o uso é encorajado, desde que respeite as competências de cada fase e favoreça o desenvolvimento da autonomia dos estudantes.
Essas diretrizes visam não apenas regular o uso de celulares, mas também promover um ambiente de aprendizado mais dinâmico e conectado, onde a tecnologia é vista como uma aliada no processo educativo.
Objetivos da Resolução CNE/CEB nº 2/2025
A Resolução CNE/CEB nº 2/2025 tem como principais objetivos garantir que o uso de celulares nas escolas seja feito de maneira pedagógica e responsável. Um dos focos centrais é a promoção do letramento digital, que busca capacitar os alunos a utilizarem a tecnologia de forma crítica e consciente.
Outro objetivo importante é estimular o uso responsável das ferramentas digitais no ensino. Isso envolve não apenas o acesso a conteúdos educacionais, mas também a formação de hábitos saudáveis em relação ao uso da tecnologia, evitando distrações e promovendo a concentração durante as aulas.
Além disso, a resolução propõe a criação de uma agenda educacional que integre a educação digital e midiática ao currículo escolar. Essa integração visa preparar os alunos para os desafios do mundo contemporâneo, onde a tecnologia desempenha um papel fundamental em diversas áreas da vida.
Por fim, a Resolução CNE/CEB nº 2/2025 busca promover a inclusão digital, assegurando que todos os estudantes tenham acesso às tecnologias e possam utilizá-las como ferramentas de aprendizado, contribuindo para uma educação mais equitativa e acessível.
Regras Específicas para Uso de Celular nas Escolas
As regras específicas para o uso de celular nas escolas estabelecidas pela Resolução CNE/CEB nº 2/2025 visam garantir que a tecnologia seja utilizada de forma adequada e benéfica para o aprendizado dos alunos. Uma das principais diretrizes é que o uso de celulares é permitido apenas para atividades pedagógicas, mediadas por educadores.
No contexto da educação infantil, o uso de celulares é bastante restrito. Os dispositivos podem ser utilizados apenas em situações específicas e sempre com a supervisão de um professor. Essa abordagem visa proteger as crianças de distrações e garantir que o tempo de tela seja controlado, evitando impactos negativos no desenvolvimento de habilidades essenciais.
Para os alunos do ensino fundamental e médio, as regras são um pouco mais flexíveis. O uso de celulares é encorajado, desde que respeite as competências de cada etapa de ensino e favoreça o desenvolvimento da autonomia dos estudantes. As escolas têm a responsabilidade de definir, em conjunto com a comunidade escolar, como os dispositivos serão armazenados durante as aulas, podendo optar por armários, caixas coletoras ou compartimentos específicos nas salas de aula.
Além disso, a resolução prevê que, em casos de acessibilidade, monitoramento de saúde ou situações de risco, os dispositivos podem ser utilizados de forma mais livre, sempre com o acompanhamento de um educador. Essas regras visam criar um ambiente escolar que valorize a tecnologia como uma ferramenta de aprendizado, ao mesmo tempo em que protege os alunos de possíveis excessos e distrações.