5 Esforços do Governo para Tirar o Brasil do Mapa da Fome
Em 2024, o Brasil começa a ver os resultados dos esforços do Governo Federal para erradicar a fome e a pobreza. Com a retirada de milhões de brasileiros da insegurança alimentar, o país se destaca na luta contra a fome.
Resultados da Retirada do Brasil do Mapa da Fome
Os resultados da retirada do Brasil do Mapa da Fome são impressionantes e refletem o comprometimento do Governo Federal em enfrentar a insegurança alimentar. Em 2024, o país conseguiu retirar 24,4 milhões de brasileiros da grave insegurança alimentar, um feito significativo em apenas um ano de gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Além disso, a redução da pobreza também foi um marco importante. Em 2023, 8,7 milhões de pessoas saíram da situação de extrema pobreza, fazendo com que a taxa caísse de 5,9% para 4,4%, o menor nível desde 2012. Esses números mostram que as políticas implementadas estão surtindo efeito e que o Brasil está no caminho certo para erradicar a fome.
O ministro Wellington Dias, da pasta do Desenvolvimento e Assistência Social, destacou que esses resultados são fruto de um amplo conjunto de políticas públicas, que incluem o Plano Brasil Sem Fome e a valorização do salário mínimo. O governo está focado em garantir que todos os brasileiros tenham acesso a alimentos adequados e nutritivos, promovendo a segurança alimentar e nutricional.
Com a experiência acumulada desde a superação da fome em 2014, o Brasil se posiciona agora como líder em iniciativas globais para enfrentar a fome e a pobreza. O país não apenas reverteu seu quadro interno, mas também se comprometeu a ajudar outras nações a enfrentar esses desafios, mostrando que a luta contra a fome é uma prioridade não só nacional, mas também global.
Plano Brasil Sem Fome
O Plano Brasil Sem Fome (PBSF) é uma iniciativa abrangente que visa erradicar a fome no país por meio de um conjunto de ações coordenadas entre os diversos ministérios. Com mais de 80 ações e 100 metas, o plano foi desenvolvido pela Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan), que reúne 24 ministérios. Essa colaboração é fundamental para garantir que as políticas de segurança alimentar sejam integradas e eficazes.
Um dos principais objetivos do PBSF é fortalecer o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan), que já conta com a adesão de 1.403 municípios, abrangendo mais de 50% da população brasileira. Essa adesão demonstra o comprometimento dos governos locais em implementar políticas que garantam o direito à alimentação adequada e saudável.
Além disso, o Protocolo Brasil Sem Fome foi criado para identificar indivíduos em risco de insegurança alimentar dentro do Sistema Único de Saúde (SUS). Essa abordagem permite um atendimento integrado, conectando os programas do Sisan, do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) e do SUS, garantindo que as pessoas em situação de vulnerabilidade recebam o suporte necessário.
O PBSF também inclui a Política Nacional de Cuidados, sancionada pelo presidente Lula, que assegura o direito ao cuidado no Brasil. O Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) continua a trabalhar no Plano Nacional de Cuidados, que busca enfrentar desigualdades sociais, de raça e gênero, promovendo uma abordagem mais inclusiva e equitativa na luta contra a fome.
Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza
A Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza surgiu como uma resposta do Brasil à crescente crise alimentar mundial. Em 2022, com 733 milhões de pessoas enfrentando a fome no planeta e os objetivos da Agenda 2030 da ONU se distanciando, o Brasil, ao assumir a presidência do G20, transformou a luta contra a fome em uma missão global. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou a proposta da aliança, com o intuito de unir esforços internacionais para erradicar a fome e a pobreza.
Essa iniciativa começou com 148 membros fundadores e já conta com mais de 160 países envolvidos. O lançamento da aliança ocorreu durante a Cúpula de Líderes do G20, realizada no Rio de Janeiro em novembro, e representa um marco na colaboração internacional para enfrentar esses desafios.
Para implementar a aliança, foi formada uma Força-Tarefa que envolve a cooperação de diversos ministérios brasileiros, como o MDS, Relações Exteriores (MRE) e Fazenda (MF), além da colaboração do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Essa articulação é essencial para definir estratégias e ações que possam ser aplicadas em nível global.
Ao longo do ano, a Aliança ganhou força com encontros em Brasília e Teresina, onde foram discutidas técnicas e mecanismos para combater a fome e a pobreza. Em julho, a aliança foi oficialmente endossada durante a Reunião Ministerial do G20, consolidando o compromisso do Brasil e de outros países na luta contra a fome. O Brasil e Bangladesh foram os primeiros a aderir, e o número de membros continua a crescer, refletindo a urgência e a importância dessa causa.